Os consumidores que tiveram contas emitidas entre 24 de junho e esta terça-feira (8) terão de pagar, nas próximas faturas, a diferença relativa à nova tarifa. A maneira como o valor será cobrado - se à vista ou em parcelas -, no entanto, ainda não foi definida.
Os novos valores foram solicitados pela Copel à Aneel na última quinta-feira (4). Antes, o governador Beto Richa (PSDB) havia dado uma ordem para segurar o aumento aprovado anteriormente pela Aneel, de 14,61%.
O reajuste menor só foi concedido porque a diferença entre o atual aumento (9,55%) e o anterior (14,61%) deve ser repassada aos consumidores no ano que vem. Assim, em 2014, quando houver reajuste anual tarifário, o aumento partirá, no mínimo, de 5,06%.
A assessoria de imprensa da companhia relatou que duas premissas embasaram o documento que solicitou a revisão no valor do reajuste para este ano. Uma delas é a chamada modicidade tarifária, que significa buscar a menor tarifa possível aos consumidores. A segunda é garantir a viabilidade financeira da concessão, com um reajuste suficiente para manter o consórcio. O cálculo, segundo a empresa, representa o equilíbrio entre as duas frentes.
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