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18 julho 2013

Com onda de roubos e Guarda ‘desativada’, segurança pública volta ser debatida.


Quatros roubos e uma tentativa em menos de 24 horas. Os índices de criminalidade têm aumento consideravelmente, segundo as estatísticas apresentadas pela 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Umuarama – apenas no primeiro semestre do ano já foram registrados 85 roubos, 16% a mais que o mesmo período de 2012. 
Somente na semana passada, três veículos foram furtados na mesma rua, na região do Centro Cívico de Umuarama. Coincidência ou não, a onda de furtos e roubos surge justamente num momento delicado da segurança pública – a retirada da Guarda Municipal por tempo indeterminado das ruas. 
Apesar de a Polícia Militar alegar que os furtos e roubos a veículos registrados nos últimos dias não estão relacionados à saída dos agentes de segurança pública do Município, o comando da 5ª CIPM confirma que sem a Guarda Municipal o trabalho da Polícia Militar está desfalcado. 
De acordo com o tenente Namur Zandoná houve uma sobrecarga de ocorrências, ainda que pequena, nos registros de crimes de menor poder aquisitivo - como roubo a pedestres, perturbação de sossego e outras situações do gênero. “A Guarda sempre foi essencial para o trabalho da Polícia Militar e agora sentimos com essa lacuna”, destacou o militar. 
De modo geral, ocorrências de diversos tipos sofreram um aumento nas estatísticas em 2013. O número de homicídios e latrocínios é o que mais preocupa, sendo que este ano já ocorreram 17 assassinatos, contra 11 no ano passado. Casos de lesão corporal também aumentaram – no primeiro semestre houve um aumento de 30%, em relação a 2012. No mesmo ano, a polícia registrou 167 furtos simples e qualificados, já em 2013, até junho passado foram atendidos 146. 
Há menos de um mês fora das ruas, Paulo Fernandes, secretário de Defesa Social de Umuarama, disse que ainda é muito cedo para se fazer um parâmetro da segurança pública sem a presença da Guarda Municipal. Para ele, embora a Guarda fosse responsável por fazer o acompanhamento tático em alguns pontos da cidade, o papel de fiscalização cabe à Polícia Militar. 
“Cumprimos uma norma do Ministério Público. Não podemos nos responsabilizar e colocar os agentes desarmados nas ruas. Cabe à população ter paciência”, apelou o secretário explicando que os tramites burocráticos exigidos pela Justiça já estão em execução para que a Guarda Municipal volte às ruas o mais rápido possível. “Sabemos que os agentes têm um papel fundamental na segurança”, lamentavelmente concordou Fernandes. 

Sem respostasO Conselho Municipal de Segurança quer discutir a situação com as autoridades responsáveis. João Cabrelli, atual presidente do Conselho, contou que o grupo já buscou conversar com a promotoria que emitiu a recomendação do desarmamento e retirada da Guarda Municipal das ruas, mas, conforme Cabrelli, até o momento não houve nenhum retorno por parte do promotor Fábio Nakanishi - autor da medida.
Fonte: Ilustrado

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