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19 novembro 2011

PF prende número histórico de policiais.




Umuarama – A maior quantidade de prisões de policiais no Paraná em toda sua história. É o que pode se afirmar da “Operação Láparos”, desencadeada pela Polícia Federal anteontem em toda a região. Até o início da noite de ontem tinham sido feitas 76 prisões, do total de 108 expedidas pela Justiça Federal de Umuarama e Guaíra. Somente nove policiais ainda não foram encontrados. O policial civil de Umuarama não encontrado na quinta-feira se apresentou na manhã de ontem e está preso em Curitiba, mas o nome não foi confirmado pela PF. A frase do comandante da PM de Umuarama, major Ênio Soares dos Santos resume o clima. “Não sei se remédio amargo é bom, mas às vezes funciona.”


A Láparos está sendo realizada no Paraná, em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e Mato Gross. No Paraná, as ações se desenvolvem nas cidades de Guaíra, Terra Roxa, Francisco Alves, Iporã, Mercedes, Vera Cruz do Oeste, Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Tuneiras do Oeste, Icaraíma, Cafezal do Sul, Tapejara, Douradina, Ivaté, Londrina, Lidianópolis, Faxinal, Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Missal, Medianeira, Matelândia, Maringá, Doutor Camargo, Terra Boa, Santa Fé, Astorga, Cianorte, Paiçandu, Cascavel, Assis Chateubriand, Corbélia, Formosa do Oeste, Tupassi, Toledo, Ubiratã, Marechal Cândido Rondon e Ouro Verde do Oeste.
As investigações demonstraram ainda o envolvimento, com a organização criminosa, de policiais estaduais civis (13) e militares (29) do Paraná e da Polícia Rodoviária Federal (1). Isso bem demonstra a ampla ramificação da organização criminosa desarticulada, que multiplicava rapidamente sua capacidade de ação delitiva – potencial de que decorre o nome da Operação.
Na PM
Foram presos dois policiais militares que atuam em Umuarama e na opinião do comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar, major Ênio Soares, a PM é bastante rigorosa em relação à postura e disciplina dos seus homens. “O policial tem um compromisso muito grande com o cumprimento da lei e com a ética. As conclusões disso tudo serão remetidas à Justiça Militar, que funciona lá em Curitiba, com o promotor e o juiz. Temos um grande respeito pelo trabalho e pela competência que tem a Polícia Federal. Ações assim se fazem necessárias, principalmente porque estamos numa região de fronteira”, destaca o oficial. Sobre as prisões dos seus subordinados, Ênio afirma que não há muito o que se comentar. E o major é filosófico: “Não sei remédio amargo é bom, mas às vezes é necessário.”
Na Civil
O delegado-chefe da 7ª Subdivisão Policial, Pedro Lucena também não se pronuncia amplamente sobre a ação da Federal. “É uma operação que iniciou-se em março, quando eu não era chefe aqui ainda. Mas uma coisa eu garanto. Corregedoria já tem conhecimento. Vamos aguardar o desenrolar na esfera criminal e a Corregedoria da Polícia Civil irá instaurar procedimento na área administrativa”, conclui.


Umuarama Ilustrado




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